Sim, ela sabe mais que você.

Author: Bloga que piora /






Oi, nao vou dar bom dia, good morning e muito menos um elegante comment ça va para voces porque ja começo irritado.
A queixa do do dia refere-se a aquelas pessoas que, com a pretensa sapiencia de um "Homo Superior", alegam conhecer cada pedaço de sua alma, visto que é a alma
de um vulgar "Sapiens", quando muito.


Por acaso, em um ocaso, esse irrittante arquétipo de ser iluminado com uma antropovisão búdica se apresentou na opiniao de uma amiga sobre um fato que me aconteceu na semana que passou, narra-lo-ei para voces.

Devido às minhas feições pueris, sempre sou alvo de preconceito nas portas de boates por partes dos segurancas, que acham que sou menor de idade e hesitam em me deixar
entrar, por algum motivo estranho, eles desconhecem que a "comida" moderna corroi nossos genes por dentro e impedem o pleno desenvolvimento de nossas feições, mas eu nao me incomodo, carrego a minha carteira de identidade como uma espada de espada de greyscow, que exibem em numeros garrafais as minhas quase duas decadas de existencia.


O que ocorreu foi que a uma certa altura, o seguranca pergunta se meu nome está na lista, para ter um condescendente "sim" como resposta. Incansável, ele pergunta meu nome, recebendo, é claro, mon nom e um sorriso complacente, que só quem aparenta ter 14 anos sabe dar. Em panico e vendo seu mundo ruir, ele lança mão de sua ultima cartada: E o seu sobrenome?
Foi quando, leitores, aconteceu o climax da historia.
A essa altura eu estava envolvido em um dialogo com amigos, e em vez de lhe dar uma pronta resposta, olhei minha identidade e lhe respondi meu sobrenome, veridico, exotico, e criador do caos.
O que aconteceu foi que, por eu ter olhado o documento ao inves de ter lhe dado uma resposta instintiva, quase um reflexo condicionado, ele achou que a identidade (pasmem) nao fosse minha. Comemorando com um pretenso sorriso vencedor, disse que isso tinha sido o fato mais engraçado de sua carreira, e me deixou entrar mesmo assim, pela espirituosidade, suponho.


Agora vem o cerne da minha reclamaçao: Minha amiga, ao tomar conhecimento desses fatos, nao se fez de rogada: Do outro lado da linha, deixou a barba crescer, me sentou num divã e mudou seu nome para Sigmund Freud.
Com uma sucessão de palavras rapidas que me despiram, disse que no dia, meu corpo precisava de adrenalina, e que eu, incoscientemente, tinha olhado meu nome só para poder experimentar a premencia de ser barrado na porta da boate, isso, e só isso, traria o hormonio salvador da minha existencia, impedindo que a entropia levasse essa alma de rosto pueril embora.
Eu, em meio a essa erística maldosa, pouco pude fazer, ao dizer que o processo tinha sido inconsciente, ela tinha atado as minhas maos, eu não poderia questiona-la, e sim, no maximo, abrir uma outra vanguarda de sabios vianenses.

Mas o que questiono é: COMO ELA SABE MAIS DO MEU INCONSCIENTE DO QUE EU?
Como, for god's sake, ela sabia que eu precisava de adrenalina, e eu, um mero, mortal, não?
Oras, se eu precisasse de adrenalida eu estaria fazendo um rapel, um rafting, falando para a minha mulher que tenho uma amante e dando uma arma na mão dela, gritando Hi hitler no meio de uma sinagoga, e não mofando na fila de uma boate.

Frente a esse conhecimento atávico que as outras pessoas têm acerca de sua consciencia ultima, voce pouco pode fazer por si, irmão, a não ser concordar e correr discretamente desses seres, sem antes, é claro, canoniza-los.

2 comentários:

Sabra da Capadócia disse...

HAUSHAUSHAUSHAUSHUAHSUAHSUAHSUHS!VC NAO MUDOU NADA!SEU EGO AINDA ESTÁ INFLADO!dE HOJE EM DIANTE VC FALA E EU SÓ ESCUTO!sE ME CONHECESSE DE VERDADE NAO DIRIA ISSO DE MIM.mAIS EU NAO LIGO!
DURMO Q É UMA BELEZA!
bEIJOS!

Bloga que piora disse...

Budas não dormem, estão sempre alertas.

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